11.2.10

um poema de sorte

feliz o poema
que ganha outro poema
em troca

só encaixadinhas
as estrofes cumprem
seu papel na terra


2 comentários:

venancio junior disse...

curti.
então lá vai outro:

esse dilema de poetisar
algo que já deveria vir de fábrica
não funciona, pelo menos, não comigo

prefiro inventar e ser
outro ser humano
funciona sim, pelo menos, comigo sim

abs !

Wilson Torres Nanini disse...

Feliz o poeta que
com outro se elança
e com ele reparte
primeiro o
prazer do espelho

e, depois, o
desamparo do estilhaço.

Abraços.